Clientes fazem fila em frente a loja de São Carlos para comprar produtos da ‘Black Enchente’

No primeiro sábado após o alagamento de 120 lojas, comércio ainda tem estabelecimentos fechados e outros em promoção. Comerciantes tentam reverter prejuízos no primeiro sábado após enchente em São Carlos No primeiro sábado após a enchente que alagou 120 lojas, no domingo (12), o comércio do centro de São Carlos ainda vive os reflexos dos estragos e prejuízos causados pela água. Muitas lojas ainda estão fechadas e outras fazem promoção dos produtos afetados. Em uma loja de roupas femininas havia fila de clientes que esperaram para comprar peças por R$ 5. Veja estragos causados pela forte chuva em São Carlos Foram três enchentes em 12 dias, a mais forte aconteceu no domingo (12). Além de alagar lojas, a água danificou o asfalto e um trecho da rua Episcopal, em frente ao calçadão está interditado para a passagem de carros e pessoas. Clientes fazem fila em frente a loja de São Carlos para aproveitar a Black Enchente Nilson Porcel/EPTV A vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de São Carlos (Acisc) disse que muitos comerciantes procuraram ajuda financeira. “Ainda nada foi efetivado, mas teve bastante [procura]”, afirmou Ivone Zanquim. Vai mudar de cidade O comerciante Clovis Soares do Carmo decidiu deixar São Carlos após os prejuízos que teve. “Não vou conseguir abrir porque perdi tudo, só sobraram os armários. Eu tinha dois funcionários, já dispensei, uma coisa vai puxando a outra, parece que ninguém ajuda a gente, não tenho esperança, tanto que estou indo embora de São Carlos.” Rua Episcopal está interditada por causa dos efeitos da enchente em São Carlos Nilson Porcel/EPTV Já a comerciante Ana Paula Amaral pretende continuar no centro, mesmo tendo sua loja destruída duas vezes. Após uma das enchentes fechou a loja para reforma e trocou todo o piso. Reabriu no sábado, um dia antes da enchente, que destruiu tudo novamente e ainda teve a loja furtada. Ficou mais uma semana fechada e reabriu novamente neste sábado. “Eu estou no centro faz nove meses e em nove meses eu tive que montar a loja três vezes, é muito complicado, é muito dificil. Mas eu tenho forças, eu tenho vontade, vou continuar, não vou desistir. Eu acho que tem que mudar isso e vai ser mudado porque o centro é o coração da cidade”, afirmou. Veja mais notícias da região no G1 São Carlos e Araraquara.