Polícia prende dupla suspeita de furtar obras no distrito de César de Sousa, em Mogi

Polícia recuperou placas de interruptor de tomada, cinco spots de luz, chuveiro e muitos fios. Polícia prende suspeitos de furtar construções no distrito de César, em Mogi A Polícia Civil prendeu dois suspeitos de envolvimento em uma série de furtos a obras em Mogi das Cruzes, nesta segunda-feira (2). O Diário TV mostrou essa situação no sábado (31) sobre isso no sábado, inclusive com imagens que mostravam um homem fugindo. Segundo as investigações era este suspeito que invadia as casas em construção e passava os materiais para o outro preso, apontado como o receptador. Boa parte dos objetos furtados foi recuperada. Tem torneiras, uma grande quantidade de placas de interruptor de tomada, cinco spots de luz, chuveiro e muitos fios. De acordo com a polícia, o cobre da fiação era arrancado e vendido. Na delegacia, o suspeito confessou que comercializava os produtos furtados, segundo a polícia. O homem que comprava os produtos foi preso em flagrante. Ele tem 62 anos. Os objetos recuperados pela polícia estavam na casa dele, também no distrito de César de Souza. “Ele fazia um pequeno comércio na residência dele. Nós apuramos durante a investigação que ele comprava esses objetos durante a noite, para não chamar a atenção de ninguém. O fato dessa conduta, bem demonstra que ele já tinha a intenção de comprar este projeto, sabendo da origem ilícita”, diz o delegado Alexandre Batalha. Uma mulher, que por segurança não vai ser identificada, teve a casa furtada quatro vezes. Na última invasão levaram sete torneiras. Seis delas foram recuperadas. “Essas torneiras estavam em uma casa para vender. Eles entraram na quinta e na sexta-feira que não estava mais”, conta a vítima. Em menos de 30 dias, a Polícia Civil registrou só em César de Sousa sete boletins de ocorrência de furto de material de construção. Quatro deles nesta segunda-feira. Os investigadores já encontraram uma oitava vítima, que não mora no distrito, está na capital, e que ainda não foi fazer o registro formal. O delegado acredita que o número de casos seja ainda maior. “Se porventura a vítima não faz o boletim, a gente não consegue identificar o objeto a quem pertence. Isso mostra a tamanha importância de fazer o boletim de ocorrência, porque agora com os objetos encontrados em poder do receptador, nós vamos fazer o trabalho de identificar o objeto com o boletim de ocorrência, para identificar outros casos”, diz. Ainda segundo o delegado, as investigações continuam, porque há a possibilidade de mais pessoas estarem envolvidas nos furtos.