Goiana faz parte de equipe campeã de competição de biotecnologia da América Latina e quer levar projeto para disputar mundial


Grupo está em busca de patrocínio de mais de R$ 30 mil para pagar inscrição no concurso europeu. Eles estudam a criação de um microorganismo para transformar chorume em energia. Grupo realiza pesquisa para transformar chorume em energia elétrica A estudante Maria Victoria Luz, 21 anos, lidera um grupo de universitários que está desenvolvendo uma forma de transformar chorume em energia elétrica. Após vencerem uma competição contra outras 25 equipes de pesquisadores da América Latina, o próximo objetivo é participar de uma disputa mundial que em 2022. O concurso do qual eles querem participar é o International Genetically Engineered Machine (iGEM). O prêmio é dado por uma organização sem fins lucrativos e independente que procura incentivar a pesquisa em biologia sintética. De acordo com Maria, a inscrição custa US$ 5,5 mil, o que, atualmente, corresponde a mais de R$ 31 mil. Por isso, eles estão atrás de patrocinadores. LEIA TAMBÉM Professor do IF Goiano é único brasileiro entre 50 finalistas do Global Teacher Prize 2021 Pesquisadores descobrem nova espécie de abelha em fazenda de Água Fria de Goiás Pequi sem espinhos deve chegar à mesa dos goianos em cerca de 1 ano Maria Victória Luz moradora de Novo Gama estudante da UnB Reprodução/Arquivo pessoal Maria Victória é moradora de Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal, e estuda na Universidade de Brasília (UnB). O grupo do qual ela faz parte é formado por outros seis estudantes de graduação da universidade, três professores - e três mentores (estudantes de pós-graduação ou especialistas na área). Orgulhosa, ela lembra da reação do grupo quando o projeto foi escolhido como o melhor entre outros 25 em toda a América Latina. O resultado saiu no último dia 12 de outubro. “A gente vibrou, gritou de emoção porque nosso time é novo, primeiro do centro-oeste. A gente não tinha experiência com biologia sintética, mas tinha muita vontade e a gente se esforçou muito. […] Foi uma sensação incrível”, contou. Equipe da UnB que desenvolveu projeto para transformar chorume em energia elétrica Reprodução/TV Anhanguera Pesquisa Por enquanto, a ideia do grupo foi estudada e simulada de forma virtual (entenda melhor a pesquisa no vídeo acima). Eles criaram um microorganismo capaz de decompor algumas substâncias que fazem parte do chorume e poluem o meio ambiente. Além disso, eles pesquisaram uma forma de transformar esse produto em energia. “A geração de energia é possível através de células combustíveis microbianas. A gente construiu uma espécie de pilha biológica. A energia química é convertida em energia elétrica que pode ser captada”, afirmou. Aterro sanitário que o grupo de pesquisadores visitou Reprodução/Arquivo pessoal O próximo passo é testar tudo em laboratório e descobrir o valor necessário para implantar a técnica em um aterro sanitário na prática. “O tratamento de chorume evita contaminação dos recursos hídricos e da população. A gente desenvolveu microorganismos modificados geneticamente para degradar compostos contaminantes - como resíduos de plásticos, medicamentos, agrotóxicos, compostos com enxofre”, explicou. Maria disse que o grupo quer que cada vez mais pessoas conheçam a proposta para continuar a pesquisa e poder começar a aplicar nos aterros, quando for possível. Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: conheça histórias inspiradoras e de superação em Goiás

Goiana faz parte de equipe campeã de competição de biotecnologia da América Latina e quer levar projeto para disputar mundial Goiana faz parte de equipe campeã de competição de biotecnologia da América Latina e quer levar projeto para disputar mundial Analisado por Blog em dezembro 04, 2021 Classificação: 5

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