Muitos optaram por um réveillon calmo, sentados no chão, partilhando comida e conversa com estranhos e conhecidos. E mentalizando sonhos, desejos e agradecimentos. Na quietude de um templo budista, o Ano Novo chega com meditação Alegria, felicidade, paz. Por causa desses desejos, alguns brasileiros escolheram a meditação ao agito na hora da virada. O caldeirão fumegante começa a receber os ingredientes: um pouco de esperança misturada com saúde e renovação. É o que transforma o misoshiru, uma sopa comum japonesa, num dos pratos principais da ceia budista. “Nós agradecemos pela comida que chega até a nossa mesa. Por quantas mãos passaram essa comida até chegar até nós”, explicou Mokugen Roshi, abade do templo budista. Os sapatos pelo caminho são um convite para deixar do lado de fora os problemas e caminhar de forma diferente em 2020. Sentados no chão, conhecidos e estranhos partilham comida e conversa. “É muito diferente de tudo que eu fiz na minha vida, então, é uma outra cultura, uma outra realidade e, tipo assim, é uma coisa que eu gostei de ter na minha vida também”, disse a artista Luigi Rosa. Pouco antes da meia-noite, o monge prepara o grupo de 30 pessoas que escolheu virar o ano em um templo budista. No altar, cada um queima um incenso, mentalizando sonhos, desejos e agradecimentos. “Escuto sempre as pessoas dizerem: nossa, foi tão bom, foi tão profundo, eu nunca passei um réveillon pensando assim tão profundamente nas pessoas, em mim”, disse a monja Bernadete Qkenzen. À meia-noite e, enquanto do lado de fora os fogos de artifício tomam conta dos céus e das ruas com as pessoas celebrando, dentro do templo o ambiente é completamente diferente. As pessoas estão concentradas nos mantras e fazendo as orações e agradecimentos, pedidos para o novo ano que começa. “Eu pedi por três coisas, que é o discernimento, o amor e a coragem”, contou o médico Marconi Gomes.
Na quietude de um templo budista, o Ano Novo chega com meditação
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janeiro 01, 2020
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