Última pesquisa de opinião mostrou que a maioria dos britânicos é contra o Brexit sem acordo. E há pressão crescente das ruas para um segundo plebiscito. No Reino Unido, parlamentares tentam evitar saída da UE sem acordo No Reino Unido, deputados de oposição e governo se uniram para tentar bloquear uma separação da União Europeia sem acordo de transição. Antes de a batalha começar, uma deserção: um deputado abandonou o governo e foi para o lado dos rivais. O gesto tirou de Boris Johnson a maioria no Parlamento. Mas o primeiro-ministro não encolheu: ameaçou de expulsão do Partido Conservador quem votasse contra ele. Boris disse que bloquear um Brexit sem acordo seria “a rendição nas negociações”. O líder do Partido Trabalhista respondeu que a saída desordenada da União Europeia é que seria a rendição das empresas e empregos britânicos. A oposição foi mais convincente. Com a ajuda de deputados do governo, a maioria decidiu que o Parlamento controla a agenda de votação e vai votar na quarta-feira (4) uma lei que obrigaria Boris a pedir um novo adiamento do prazo de separação, hoje, 31 de outubro. A manobra foi em caráter de urgência, no primeiro dia depois do recesso de verão, já que o Parlamento vai ser suspenso a partir da semana que vem. O governo prometeu propor eleições gerais ao Parlamento. As eleições antecipadas seriam uma manobra arriscada para Boris Johnson. Ele se apresentaria como um primeiro-ministro comprometido a tirar o Reino Unido da União Europeia. Só que a última pesquisa de opinião mostrou que a maioria dos britânicos é contra uma saída sem acordo nenhum. E há uma pressão crescente das ruas para que haja um segundo plebiscito.
No Reino Unido, parlamentares tentam evitar saída da UE sem acordo
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setembro 03, 2019
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