Família de copeira morta em festa aguarda júri popular de policial dois anos após decisão da Justiça


Caso aconteceu em 23 de dezembro de 2016, em Curitiba; Rosaira Miranda da Silva foi baleada na cabeça. Decisão que mandou caso a júri popular é de julho de 2017. Família da copeira morta por um tiro em 2016 reclama da demora do julgamento A família da copeira Rosaira Miranda da Silva, de 45 anos, que morreu depois de ser atingida por um tiro na cabeça durante uma festa, aguarda o júri popular da policial civil Kátia das Graças Belo dois anos após a decisão da Justiça. O caso aconteceu em 23 de dezembro de 2016, em um restaurante no Centro Cívico, em Curitiba. A policial negou a intenção de matar Rosaira, alegando que apenas queria por um fim no barulho da festa. Em julho de 2017, o juiz Daniel Surdi de Avelar decidiu submeter Kátia a júri popular pelo crime de homicídio simples. O juiz também determinou que ela respondesse ao processo em liberdade. A defesa da policial sustenta a tese de homicídio culposo, sem a intenção de matar. Caso aconteceu em 23 de dezembro de 2016, em um restaurante no Centro Cívico, em Curitiba Reprodução/RPC Os advogados da família de Rosaira dizem que o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) está sendo lento na condução do caso. Afirmou ainda que o TJ já deveria ter encaminhado eletronicamente uma cópia do processo para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. "O que nós queremos hoje é celeridade e seriedade. Precisamos que o judiciário analise a situação dessa família humilde, composta por trabalhadores e que está pagando o preço até hoje por esse crime bárbaro e covarde", disse o advogado Ygor Salmen. A espera por uma resposta é um drama diário para Francisco Feliciano Leite, marido de Rosaira. "Saudade. Jamais pensei que ia perder ela assim. Uma pessoa matou uma inocente e nada aconteceu. É muita crueldade o que estão fazendo", contou ele. Família de copeira morta em festa aguarda júri popular de policial dois anos após decisão da Justiça Arquivo pessoal O STJ deve julgar um recurso em que a acusação pede que Kátia seja julgada por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, sem chance de defesa da vítima e por ter submetido ao risco pessoas que participavam da festa. Copeira morta por investigadora sonhava ver filho tornar-se policial e estava prestes a construir casa O que dizem os citados A defesa de Kátia afirmou que a policial estava fora do seu equilíbrio emocional e não teve a intenção de matar. Disse ainda que Kátia deveria ter passado por exames psiquiátricos periódicos na Polícia Civil. A Polícia Civil afirmou que até a data do crime, a policial Kátia não havia apresentado sinais de problemas psicológicos e que o cuidado adequado com a saúde dos policiais civis é meta primordial da gestão estratégica da Polícia Civil do Paraná. O Tribunal de Justiça informou que o processo já foi digitalizado e que, nesta semana, vai ser incluído no sistema do Superior Tribunal de Justiça. Veja mais notícias do estado no G1 Paraná.

Família de copeira morta em festa aguarda júri popular de policial dois anos após decisão da Justiça Família de copeira morta em festa aguarda júri popular de policial dois anos após decisão da Justiça Analisado por Blog em setembro 02, 2019 Classificação: 5

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