Cientistas estudam por que Nordeste foi região com mais casos de microcefalia associados ao vírus da zika
Pesquisadores buscam explicações para esse fenômeno dentro dos laboratórios e na realidade das cidades do interior nordestino. Cientistas estudam por que NE foi região com mais casos de microcefalia associados a zika Um estudo traz uma explicação surpreendente para uma questão que intrigava os cientistas: por que o Nordeste foi a região com mais casos de microcefalia associados ao vírus da zika? A doença viral atingiu 144 mil pessoas no país, incluindo 12 mil grávidas. O Nordeste não foi a região que mais teve casos da doença. Mas concentrou 88,4% dos casos de microcefalia em bebês, enquanto o Sudeste, por exemplo, teve 8,7% dos casos de microcefalia. Os pesquisadores agora buscam explicações para esse fenômeno dentro dos laboratórios e na realidade das cidades do interior nordestino. A investigação começou por uma pista do passado. De repente, 126 pacientes de hemodiálise do Instituto de Doenças Renais de Caruaru começaram a passar muito mal depois do tratamento. Pacientes envenenados por uma toxina presente na água usada na hemodiálise. Na época, o governo do estado formou uma equipe para investigar o problema e chamou o biólogo Renato Molica. Ele diz que a água usada na hemodiálise estava contaminada por toxinas produzidas por cianobactérias -- um tipo de alga comum em reservatórios de água. A memória do que uma toxina provocou nos pacientes da hemodiálise fez Renato Molica pensar que a água contaminada pode ter piorado as consequências da zika em bebês cujas mães tiveram a doença. A suspeita foi testada em laboratório. Veja na reportagem.
Cientistas estudam por que Nordeste foi região com mais casos de microcefalia associados ao vírus da zika
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setembro 01, 2019
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