Aplicativo com botão de pânico para mulheres com medida protetiva é testado no Sul de SC

Objetivo é canal direto da vítima de violência doméstica com a PM. Ferramenta também possibilita registro de emergências e acesso a informações da rede de proteção à mulher no estado. Botão de pânico está disponível no aplicativo para as vítimas de violência doméstica com medida protetiva contra o agressor Reprodução/PMSC Entrou em fase de testes o aplicativo da Polícia Militar catarinense que permite o registro de ocorrências e que conta com um botão de pânico para vítimas de violência doméstica que possuem medida protetiva contra o agressor. A ferramenta, feita para celulares, possibilita uma comunicação direta com a PM, segundo a corporação. A fase de testes começou na sexta-feira (30) em cinco cidades do Sul do estado. O aplicativo "PMSC Cidadão" é para smartphones e está sendo testado por 30 dias nos municípios de Criciúma, Treviso, Siderópolis, Nova Veneza e Forquilhinha, cidades cobertas pelo 9º Batalhão da PM. Caso ele seja aprovado, será disponibilizado para o restante do estado. Qualquer pessoa pode baixar o aplicativo. Além do registro de ocorrências e do botão de pânico, através do aplicativo a pessoa pode receber feedback sobre um atendimento, acessar informações sobre a rede de proteção à vítima de violência doméstica, como endereço de delegacias especializadas, e receber comunicações da PM sobre segurança. Aplicativo da PMSC Reprodução/PMSC A região Sul foi escolhida para testar o projeto por ter uma Central de Emergência com poucas perdas de ligações, uma rede de vizinhos bem sedimentada e rede de proteção à mulher com retornos preventivos, segundo o comandante da 6ª Região da PM, coronel Cosme Manique Barreto. A juíza auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) Carolina Ranzolin Fretta afirmou que "o aplicativo terá integração com o sistema do Tribunal para alimentar a ferramenta com as informações de medida protetiva e de toda a rede de proteção à mulher". O aplicativo é uma parceria da PM com o Ministério Público de Santa Catarina e o TJSC. Apenas os celulares com sistema operacional Android podem ter a ferramenta. Veja mais notícias do estado no G1 SC