Ato teve caminhada pelas ruas do Centro da capital nesta sexta-feira (30). Participantes se concentraram na Praça da Bandeira antes da caminhada Caio Coutinho/G1 Para cobrar mais respeito, políticas públicas de saúde e inclusão, além de combater a discriminação, a 3ª edição da Marcha das Mulheres LBT (Lésbicas, Bissexuais e Transsexuais) aconteceu no fim da tarde desta sexta-feira (30) e reuniu entusiastas da causa numa caminhada pelas ruas do Centro de Macapá. O movimento se concentrou na Praça da Bandeira e saiu pela Avenida FAB, rumo à orla da cidade. A passeata foi animada, com trio elétrico, música e fala das participantes. O ato terminou na Casa do Artesão onde acontece a Feira da Diversidade LGBT, com artistas femininas. O evento é uma alusão ao mês da diversidade. Anne Pariz defende mais igualdade e políticas públicas voltadas para mulheres LBT Caio Coutinho/G1 Para a fisioterapeuta Anne Pariz, de 36 anos, as pautas defendidas pelo movimento são: a luta por igualdade das mulheres LBT do estado e políticas públicas voltadas a elas, principalmente na área de saúde, onde propõe atendimento diferenciado para esse público. “Na saúde, a mulher lésbica, bissexual e transexual tem um tratamento diferenciado das outras mulheres. É preciso reforçar que isso deve ser pauta dentro das unidades de saúde, para que essas pessoas sejam atendidas da melhor forma possível”, reiterou. Participantes saíram pelas ruas de Macapá em direção à Casa do Artesão Caio Coutinho/G1 Adriana Lopes, de 33 anos, uma das organizadoras do evento, diz que a busca por dignidade é um dos principais objetivos da marcha. Ela quer que a visão da sociedade mude quanto à diversidade sexual. “Precisamos de mais dignidade. Por exemplo, a mulher transexual não consegue nem fazer um tratamento hormonal na rede pública de saúde. A mulher ainda é vista como um objeto sexual e é isso que queremos combater”, finaliza Adriana. Para ler mais notícias do estado, acesse o G1 Amapá.
Marcha em Macapá cobra respeito e atenção à saúde para mulheres lésbicas, bi e transexuais
Analisado por Blog
em
agosto 30, 2019
Classificação:
Nenhum comentário: