'Guarda-textos' e bicicleta auxiliam no processo aprendizagem de alunos da rede pública de Guararema


Professoras encontraram outras metodologias para ajudar no processo de aprendizagem dos pequenos. Estudantes de Guararema contam com iniciativas diferentes para estimular aprendizado Duas iniciativas de escolas públicas de Guararema estão fazendo a diferença no desenvolvimento dos alunos. Em uma delas, a educadora física usa uma bicicleta para estimular os alunos que necessitam de apoio além do ensino regular. E na outra, o projeto “Guarda-textos” ajuda no processo de criação dos alunos. Dentro da sala de aula, um guarda-chuva guarda os textos amarrados por fitas. A iniciativa é da professora Sênia Aparecida de Souza Custódio Para ajudar os alunos do 2º ano da rede municipal para deixar mais criativo o processo de criação. “É nessa fase que a gente incentiva eles a descobrir este mundo maravilhoso da leitura. Este projeto surgiu assim: a diretora viu a ideia do guarda-texto e colocou no grupo dos professores. Como estávamos trabalhando gêneros textuais, eu trouxe a ideia para a sala e a gente começou a trabalhar com as crianças. O projeto vem a somar”, disse. A atividade no guarda-texto começa com a criação da própria história. Os alunos escolhem uma figura e daí são estimulados a soltar a imaginação. Como eles ainda estão na fase de alfabetização, a professora ajuda, quando precisa, a organizar as ideias. Mas falar de alguma experiência já vivida ou algo familiar, facilita na escrita. A estudante Emily Tamai escolheu uma coruja. “É a história de um menino que não queria comer, então a mãe dele fez um prato que ele queria comer”, diz. 'Guarda-texto' ajuda a despertar a criatividade dos alunos em Guararema. Reprodução/TV Diário Depois, as histórias percorrem as outras salas da escola. “É maravilhoso você poder investir nos alunos e ver a cada dia eles melhorando mais, escrevendo melhor”, conta a professora. Rodas Desde o final do ano passado, a professora de educação física Maria Carla Zinezi da Escola Municipal Complementar resolveu usar a bicicleta para estimular os alunos. A unidade atende, no contraturno, alunos, de 5 a 17 anos, que têm alguma necessidade especial ou dificuldades de aprendizagem. “Eu sou uma amante da bicicleta. Há muitos anos que eu pedalo, e eu adoro pedalar. A bicicleta junta muita coisa, porque a gente trabalha com o equilíbrio, a coordenação motora e, para eles, é uma diversão, além de uma conquista para aqueles que não conseguiam andar nem com as rodinhas”, diz. Pedro Mazzurega, de 12 anos, é autista, mas em apenas 3 aulas ele conseguiu dominar a bicicleta. “O mais difícil foi dar curvas. Foi muito bom no dia em que tinha visita dos pais, eu fui andando de bicicleta e a minha mãe chorou”, diz. Para iniciar o projeto, a professora não precisou de muita coisa: apenas de uma boa ideia e de contar com a ajuda dos ciclistas de Guararema. Todas as seis bicicletas do projeto foram doadas, assim como os capacetes. As placas foram feitas na escola mesmo. Hoje 50 alunos passam pelo programa, benefícios que são sentidos fora tbm da escola complementar. As aulas são realizadas na escola uma vez na semana, por 30 minutos, tempo suficiente para ajudar a melhorar a relação do José Pedro com a bike e também com os estudos. “Eu ainda tenho dificuldade de concentração e leitura José Pedro Silva, de 11 anos. Está ajudando”, diz.

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