Aparelho identifica 15 tipos de drogas como maconha, haxixe, crack, cocaína e ecstasy, consumidas nas últimas oito horas. Regulamentação do teste está em estudo no Contran. Detran-DF começa a testar equipamento que revela se motorista consumiu drogas O Detran do Distrito Federal começou a testar um aparelho que revela se o motorista consumiu drogas. Depois do bafômetro, chegou a vez do drogômetro. Um aparelho que identifica 15 tipos de drogas, entre elas, maconha, haxixe, crack, cocaína e ecstasy, consumidas nas últimas oito horas, além de muitos dos estimulantes usados por motoristas para se manterem acordados por mais tempo. A resposta está na ponta do dedo, no suor da pele, na impressão digital. O motorista é convidado a colocar o dedo por cinco segundos. Em seguida, lacra-se o local. Aperta-se para liberar o reagente, que entra em contato com o suor, e o teste vai para a máquina. A previsão é de resultado em dois minutos. O teste começou na madrugada desta sexta-feira (30) e vai até este sábado. Motoristas não são obrigados a fazê-lo. O microempresário Hugo Rolon foi o primeiro a passar pela prova. Deu negativo. “Melhor segurança, né? Porque tem muito irresponsável aí nos volantes”. O resultado de outro motorista deu positivo para THC, substância encontrada na maconha e no haxixe. Ele não foi multado porque era um teste, mas teve que chamar outra pessoa para levar o carro para casa. “Não estão sendo multados porque esse equipamento ainda não foi homologado”, explica o diretor de Policiamento e Fiscalização do Detran-DF, Francisco Saraiva. Para o uso do drogômetro em blitz é necessário a regulamentação, que está em estudo no Conselho Nacional de Trânsito. Os testes no Distrito Federal devem ser usados para avaliar a liberação do equipamento. “Nós acreditamos que, dentro de uns quatro a cinco meses, nós já tenhamos esse equipamento em Brasília”, afirma Saraiva. Equipamentos semelhantes foram testados em outras cidades no Brasil, mas usam a saliva em vez do suor. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que cause dependência é infração gravíssima. O motorista pode perder a carteira e recebe multa de quase R$ 3 mil, de acordo com o Código de Trânsito. E é crime dirigir com capacidade psicomotora alterada por drogas. Metade das 280 pessoas mortas em acidentes de trânsito no Distrito Federal em 2018 estava sob o efeito do álcool ou algum tipo de droga ilícita.
Detran do DF testa aparelho que identifica se motorista usou drogas
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agosto 30, 2019
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